Um grande problema que os profissionais de escola têm que lidar é a coma a questão da reprovação, que geralmente é um trauma principalmente para a família e, dependo do aluno, é para ele também. Dar a notícia da reprovação é um grande desafio para os coordenadores, mas que pode ser minimizado pelo trabalho que for desenvolvido durante o ano.
As questões de reprovação devem ser trabalhadas o ano inteiro.
Não é realmente a reprovação que tem que ser trabalhada durante o ano, mas o baixo desempenho do aluno, que pode levar a reprovação. O sistema e a rotina da escola devem prever um acompanhamento detalhado do aluno com baixo desempenho.
Conversas permanentes com o aluno.
A escola deve identificar desde o início do ano os alunos que ficaram ou quase ficaram reprovados no ano anterior, seja da própria escola ou vindos de outro estabelecimento. A coordenação pode identificar esses alunos através de seus boletins e de aplicação de provas diagnósticas.
Assim, a coordenação pode trabalhar com esses alunos desde o começo com orientações de estudo, alertas e reforço escolar.
Conversas permanentes com a família
Não somente o aluno deve ser trabalhado, mas também a família. O aluno não fica reprovado sozinho. A família fica junto, tanto no sofrimento da reprovação, quanto na falta de acompanhamento do aluno durante o ano.
A coordenação precisa trabalhar também durante todo o ano com os pais dos alunos identificados com problema de desempenho. Orienta-los sobre questões relacionadas a estudo, apresentar os problemas de indisciplina e deixar claro as possíveis consequências.
Registro.
Não é comum os pais de alunos reprovados culparem a escola, dizendo que não foram comunicados que o filho poderia ficar reprovado. Para evitar esse desgaste no final do ano, ao trabalhar com os pais, a Coordenação tem que registrar todos os detalhes do que foi conversado nas reuniões com os pais. O registro deve ser feito em de atas do que foi conversado nos encontros, que devem ser impressas e assinadas; impressão dos e-mails enviados; anotação das datas dos telefonemas, que foram atendidos ou não; manutenção da relações de assinaturas dos pais quanto as comunicações e listas de presença das reuniões de pais.
Conversa final com a família.
A conversa final com a família é sempre difícil, mas deve acontecer para esclarecimentos e orientações de como proceder com o filho. Neste momento, a Coordenação deve ter em mãos todos os registros de conversas e comunicados com o aluno e com os pais.